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O agroglifo de Prudentópolis

O agroglifo de Prudentópolis

Agroglifos em Prudentópolis (2015)

Os círculos ingleses sempre espantaram os mais céticos e mesmo pesquisadores renomados não conseguem encontrar uma solução para o fenômeno que com o tempo tornou-se mundial. Como no Brasil não costumáva-mos ter em nosso trigais tais anúncios, recordo que a Rede Globo, através do programa Fantástico, na época em que ainda não existia internet, tentou encerrar o assunto afirmando que dois senhores de idade, céticos já falecidos, eram os criadores de tais sinais. Para isso, eles usariam um aparelho que constava de um pedaço de tábua e algumas cordas. Naturalmente na época o programa só demonstrou um ponto de vista, mostrando uma matéria tendenciosa e encerrou a história por ali, nunca mais mencionando tais fatos em sua programação. Acontece que os tais círculos continuaram a ocorrer em vários países do mundo e com o advento da internet todos que a ela tiveram acesso, souberam aos poucos da continuidade e complexidade que tomou o rumo desses sinais, principalmente na Inglaterra onde ainda ocorrem todos os anos, este insólito fenômeno. A revista UFO também colaborou com a divulgação e atualização dos atuais casos mundiais. Para piorar a situação das afirmações infundadas da Rede Globo, os sinais começaram a aparecer no Brasil a partir de 2008, mais especificamente no estado de Santa Catarina nas cidades de Ipuaçu e Ouro Verde, próximos a cidade de Chapecó. Agora, em 2015 também o estado do Paraná foi agraciado com o surgimento de um destes círculos na cidade de Prudentópolis. Prudentes como devem ser os moradores daquela região, estão todos impressionados com os novos sinais em uma de suas terras e muitas dúvidas pairam sobre a mente desses moradores. Afinal, o que são aqueles sinais? E principalmente, quem e por que fizeram aquelas marcas nos trigais da região?

 

Após saber do surgimento dos agroglifos pelas redes sociais, no último dia 08 de outubro de 2015, estive naquela cidade que fica no interior do Paraná, para averiguar e conhecer o mais novo sinal circular que surgiu nas plantações de trigo daquela região. Como estou residindo atualmente também na cidade de Guarapuava, que fica relativamente próximo de Prudentópolis, cerca de uma hora e vinte minutos, e pela cobrança de conhecidos, me vi na obrigação de visitá-la.

O pesquisador Carlos Alberto Machado esteve In Loco investigando o agroglifo. Foto: Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

Vale salientar que as marcas circulares no Brasil estão aparecendo sempre no mês de outubro. Outubro também é o mês da colheita de trigo por aqui e, portanto, normalmente ele se apresenta maduro nesta época do ano. Curiosamente, o círculo de Prudentópolis apresenta o trigo ainda em estado verde diferenciando-se do que tem sido presenciado até aqui. Pode-se dizer que é o primeiro desse tipo em nosso país. Meu intuito é o de observar e analisar o referido círculo, comparando-o com o de Ipuaçu, interior de Santa Catarina, que já havia evidenciado há cerca de 8 anos, em 2008 em uma plantação de trigo que se encontrava maduro e em plena fase de colheita. O fato de o trigo estar deitado na horizontal a cerca de 2 centímetros do chão e intocado é o que chama mais a atenção em ambos os casos. Com exceção onde os curiosos pisaram, não existe sequer um grão no chão para mostrar a interferência humana. Isso nos trechos encontrados onde ninguém ainda havia pisado. Esse detalhe impressiona. Neles, era possível observar o trigo curvado como se tivesse nascido daquela forma. Os grãos protegidos pelas extremidades conhecidas como “barba” do trigo estavam intactos e não amassados ou soltos como se esperaria, caso fossem forçados por alguma corda, barbante ou instrumento mecânico.

Amostra colhida no local mostrando barba do trigo intacta. Foto: Carlos Alberto Machado

Ademais, como pode ser evidenciado nas fotografias do local, com as chuvas, uma parte do trigo (por estar verde) retorna a sua posição original na vertical, o que evidência que realmente não está quebrado como alguns querem fazer crer, quando se tenta falsificar um desenho desses com fios, cordas ou tábuas.

O difícil é tomarmos conhecimento quase que imediatamente para sermos os primeiros a chegar no local. A investigação dos agroglifos não é diferente de uma investigação policial. Cada pessoa que visita o local antes do pesquisador, incluindo os proprietários das terras, contamina o local, dificultando a pesquisa e complicando as evidências, muitas vezes inadvertidamente fabricando falsas pistas, o que pode acabar prejudicando ainda mais os resultados esperados.

Uma parte do trigo estava voltando à posição original. Foto: Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

De acordo com moradores entrevistados informalmente e alguns formalmente, por volta de 1 h. da madrugada de segunda para terça (quando surgiram as marcas no trigo), ocorreu falha na energia elétrica, o que os levou a concluir que poderia haver alguma ligação com o aparecimento dos sinais, visto que ocorreram na mesma noite. Ainda naquela madrugada, os agricultores que cuidavam da plantação avisaram os proprietários das terras que ao tomarem conhecimento das marcas e achando tratar-se de alguma brincadeira de desocupados, foram até o local. Lá chegando, perceberam espantados que não existia marcas de pegadas ou de carros e que os sinais encontrados por elas na plantação de trigo, eram enormes. Chegaram a fazer algumas imagens na escuridão e em seguida postaram em redes sociais, o que causou no dia seguinte a curiosidade da imprensa RPCTV (filiada a Rede Globo) e de muitos curiosos que seguiram até a região. Mesmo após a solicitação prudente e acertada do pesquisador e ufólogo Ademar J. Gevaerd, para que isolassem a área (o que foi feito com uma fita plástica preta e amarela) até sua chegada ao local, a população local não respeitou a fita, aproximando-se das marcas e caminhando dentro dos círculos, o que obviamente prejudicou a análise adequada no que tange ao real desenho da marca. Apesar desse fato, ainda era possível verificar com o uso de um drone que se tratava de sete círculos, diferenciando-se apenas pelo tamanho e pela presença de um orifício no centro de um dos círculos maiores. Todos os círculos estavam direcionados no sentido anti-horário e podiam ser vistos por uma comunidade local e por quem passasse na estrada ao lado que permitia acesso a fazenda. A uma altura de cem metros o drone pode captar a imagem do que parece a princípio (grosso modo) o desenho de uma pegada com 4 dedos.

Detalhe do trigo deitado no sentido anti-horário. Foto Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

Enquanto media e coletava amostras percebi um vai e vem constante de moradores curiosos na região. Muitos obtendo selfies ou retornando pela segunda ou terceira vez, trazendo consigo outros amigos curiosos. De acordo com alguns, que puxavam conversa comigo quando percebiam que eu estava presente para pesquisar o fenômeno, e com os proprietários que entrevistei posteriormente, apenas na quarta-feira, após a matéria da RPCTV ir ao ar, mais de 500 pessoas apareceram por lá, pisoteando e tirando fotos para suas redes sociais.

Naturalmente que existem falsificações realizadas por desocupados ou mesmo por céticos que tentam reproduzir sem sucesso, esses sinais nos campos de trigo. Desenhos brutos, ou sem muita similaridade são bem menores e disformes. No Brasil também tentaram realizar um círculo falso na cidade de Xanxerê em Santa Catarina em 2006, utilizando um pedaço de cabo de vassoura e duas garrafas pets fixadas nas extremidades que foram inadvertidamente encontradas na referida plantação. O trigo, neste caso, como nos demais, estava quebrado e percebiam-se rastros de pegadas de quem as produziu. Portanto, não é difícil identificá-los.

 

Nas entrevistas cedidas, percebi certa preocupação fundamentada dos agricultores e dos proprietários, com relação ao falatório que costuma vir de carona, quando a população se depara com fatos incompreencíveis do insólito e que não conseguem descobrir sua procedência. Mesmo que se dirijam até o local, lhes falta observação científica e dessa forma, não percebem detalhes importantes que poderiam colaborar em conclusões mais acertadas, que não produzissem neste caso opiniões precipitadas do senso comum e carregadas de preconceitos. Falam ironicamente em ETs, acusam pessoas desconhecidas de não ter o que fazer e até especulam que os proprietários o fazem para chamar a atenção da mídia. Como se fosse fácil reproduzir círculos daquele tamanho durante a noite sem fazer barulho ou chamar a atenção e principalmente “sem ferir” o trigo. Algumas pessoas mais esclarecidas usam do raciocínio analisando com mais cautela e tentando encontrar uma solução plausível para o que está ali bem abaixo de seus narizes. Uma empresa ao lado e várias casas a cerca de 50 metros do local e ninguém ouviu ou viu absolutamente nada. Cheguei a comparecer a empresa ao lado, para checar se existiam câmeras de segurança dispostas naquela direção ou que funcionassem com sensores de presença, como suspeitavam alguns. De acordo com o gerente da empresa, as câmeras existentes eram fixas, voltadas exclusivamente em direção ao pátio da mesma e não possuíam sensor de movimento.

 

Pé ou orbitas de Planetas? Foto: Novelo Filmes

Outra interpretação rápida observada por transeuntes locais e por usuários da internet com relação ao significado dos sinais é a de que, os círculos observados pelas imagens aéreas do drone, também lembram a imagem do Sistema Solar interno, ou seja, a imagem trataria da representação do nosso Sol e dos 4 primeiros planetas próximos a ele: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, coincidentemente os planetas considerados sólidos dentro de nosso Sistema.

Algumas pessoas alegam que o vento em forma de torvelinho poderia ser o responsável por esses fenômenos. Difícil imaginar vento formando sinais geométricos tão perfeitos formando desenhos que mais parecem mensagens oniscientes do que coisas sem nexo e sem alterar o trigo fisicamente, a não ser deitando-o e sempre não o deixando tocar o solo. Cheguei a conversar com alguns engenheiros agrônomos que estavam no local e ambos concordaram que não seria possível o vento ter produzido aqueles detalhes e daquela maneira.

É possível comparar esses círculos brasileiros com os primeiros encontrados oficialmente na Inglaterra que começaram a ser observados e estudados a partir de 1978. Naquela época, todos eles eram figuras geométricas simples sem grandes complexidades como são atualmente no Brasil. Seus tamanhos também variavam com alguns metros chegando atualmente a mais de mil metros e sempre feitos a noite.

Primeiros círculos ingleses lembravam a simplicidade dos círculos brasileiros

Ufólogos místicos acreditam que os sinais, tratem de mensagens espirituais, de auxilio e em muitos casos que os locais marcados servem para meditação e contato. Alguns, mais afoitos chegam a passar a noite toda, deitados no centro destes círculos meditando, acreditando que dessa forma estão recebendo energias positivas.

Uma opinião que me chamou a atenção foi de duas alunas que ao tomarem conhecimento dos sinais e de minha pesquisa relacionada a eles, comentaram que poderia tratar-se de um tipo de obras de arte e não de uma mensagem propriamente dita. Achei curiosa, as opiniões delas e confesso que apesar de sempre considerar os sinais belos, nunca tinha pensado nesse viés. Mas seria a arte um conceito idêntico lá fora? Seria a estética universal?

Especulações a parte, no Brasil os sinais já duram seis anos, no mundo mais de trinta, e até o momento ninguém conseguiu provar que pessoas fizessem esses círculos e também não conseguiram codificar o que significariam esses sinais, portanto, gostando ou não, o mistério continua…

A complexidade atual e a proximidade com a estética da arte. Foto: Lucy Pringle

 

Como em Ipuaçu e em Ouro Verde cidades catarinenses em 2008, atualmente encontrei no interior do círculo de Prudentópolis outro engenheiro agrônomo que, como os demais, estava curioso com o fenômeno. Percebi por suas atitudes que tentava imaginar que pessoas haviam os produzido. Rapidamente alertei-o da situação do trigo onde ninguém havia tocado o que o deixou um pouco consternado. Perguntei a ele porque não investigava a situação e rapidamente me disse que estava ali apenas porque um amigo o havia convidado a verificar visualmente as estranhas marcas geométricas no trigal.

Um dos círculos de Ipuaçu (SC) 2006

 

Em contrapartida, verifiquei em depoimentos nas redes sociais, um que se destacou de um estudante de engenharia agronômica, que já está em vias de se formar, afirmando que achou intrigante e fora dos padrões normais aquela situação bizarra dos sinais.

Algumas pessoas insistem em afirmar que OVNIs são os principais responsáveis por tal fenômeno. Visto que filmagens estrangeiras já registraram constantemente bolas de luzes sobrevoando as plantações e os sinais nos trigais, portanto, não é difícil imaginar que tal hipótese seja elencada. Quando pesquisava a marca de Prudentópolis, fui abordado por um casal que me convidou a ir até sua residência para checar uma possível filmagem de um OVNI sobre a região, que teriam sido feitas em 13 de abril de 2015, ou seja, há três meses. Fui até o local e copiei as filmagens. Verifiquei a máquina digital utilizada, uma Cannon e com a testemunha, me dirigi até o local original das filmagens. Apesar da direção ser aproximada com a dos círculos, percebi que a filmagem se tratava na verdade de três janelas residenciais fixas que quando o câmera man, mexeu a câmera, à noite deu a impressão de movimento das luzes. Também o desfoque da câmera provocou o que parecia o desaparecimento dos objetos (janelas). Percebi que o casal acreditava piamente que tinham filmado OVNIs. Somando o fato do aparecimento dos sinais coincidente na mesma direção das filmagens do casal, concluíram por conta própria que os fenômenos poderiam estar relacionados. O fato de terem filmado à noite, e de quererem evidenciar o fenômeno para si, facilita compreensivelmente a crença neste caso. Como pude perceber em seu comportamento, eles não agiram de má fé, mas sim, de forma inocente com relação ao fenômeno e ao desconhecimento apropriado da tecnologia de sua câmera digital, caso da maioria dos consumidores que não procuram fazer um curso apropriado para o uso adequado de qualquer tipo de câmera fotográfica.

Recordo que em Ipuaçu (SC) também encontrei uma menina de 10 anos na época, que havia filmado um OVNI, mas no caso dela realmente se tratava de um objeto não identificado que voava sobre a região em direção aos trigais afetados. Também encontrei inúmeras testemunhas que avistaram ou foram perseguidos por OVNIs na região naquela época.

É comum ao ser humano a curiosidade seja ela benevolente ou mórbida. Graças a ela, inventamos a roda, o automóvel, o avião, descobrimos a ciência e já alcançamos outros planetas do Sistema Solar. Mas ela também pode provocar prejuízos, quando adentramos terras alheias e principalmente sem autorização. Quando ocorrem esses casos, a maioria é São Tomé, precisa “ver pra crer”. Até esse ponto os proprietários das terras costumam entender a curiosidade alheia e dessa forma na maioria dos casos, liberam as visitações de pessoas que chegam a viajar de cidades próximas para presenciar tal fenômeno. O problema é que existem vários grupos de pessoas com pensamentos diferentes e seus motivos muitas vezes ultrapassam a mera curiosidade. Existe um grupo que costuma ir ao local simplesmente para mostrar aos amigos das redes sociais que estiveram no lugar e fazer piadinhas de todo tipo, a ponto de usarem máscaras de carnaval para brincarem com os amigos nas redes sociais. Outros, já são mais baderneiros e costumam estar acompanhados pelo álcool, que neste caso os levam muitas vezes a danificar a propriedade sem medir consequências. Encontramos latas de cerveja jogadas por lá e dois círculos menores próximos aos demais demonstrando tentativas frustradas de reprodução ao que vem ocorrendo por ali, como se esse grupo tivesse as respostas aos mistérios. Como não atentam aos detalhes já mencionados aqui, acabam reproduzindo grosseiramente e o resultado é mais trigo estragado para a colheita. Somando-se a quantidade de pisadas que todos os visitantes curiosos ocasionam, um agrônomo que visitava o lugar, fez um cálculo aproximado de 1% com relação aos prejuízos causados ao agricultor de Prudentópolis. Um dos proprietários das terras, não sem razão, chegou a afirmar “Terráqueos causam mais dano no trigo que Ets”.

Curiosos andam pelo agroglifo danificando o trigo e prejudicando as investigações. Foto Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

 

Com uma trena de 50 metros pude medir o tamanho real dos 7 círculos que compõe o enorme desenho. Interessante observar que eles diminuíam em quase um metro cada um, com exceção dos três círculos maiores (veja foto das medidas abaixo).

O pesquisador Carlos Alberto Machado realizando as medições no local. Foto: Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

 

Medição completa dos círculos realizada por Carlos Alberto Machado

 

Como sempre faço, testei com um contador Geiger se existia algum tipo de radiação anômala que pudesse fazer mal a saúde de quem transitasse pela região. Também testei com duas bússolas se existia algum tipo de interferência magnética. Ainda com um magnetômetro testei se existia algum tipo de corrente magnética no local. Após os três testes, como em Ipuaçu (SC), nada foi constatado de anormal.

A esquerda Magnetômetro, a direita Contador Geiger utilizados. Foto: Carlos Alberto Machado

 

As bússolas agiram de forma normal e uniforme, sem indicar nenhuma anomalia. Foto: Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

 

Em seguida, coletei amostras de trigo (pés inteiros) retirando-os com a raiz e alguma quantidade de solo da região. Repeti o mesmo processo cerca de 50 metros distante, fora do círculo praticamente na cerca que divide o terreno com a estrada para que nas análises laboratoriais possam ser realizados exames de comparação de solo e amostras de trigo.

Uma das amostras coletadas com a raiz. Foto: Carlos Alberto Machado e Thyaggo Neves

Referente às amostras que foram realizadas tanto no local dos sinais quanto fora deles, o colega e pesquisador Jaime Jr. Engenheiro Florestal, fará as análises física, química e mineralógica do solo. Também fará ainda análise química do tecido vegetal e tentará também com outro colega realizar análise de DNA, mas os resultados laboratoriais ainda levaram algum tempo.

Sempre digo aos céticos de mente fechada que o fato de você não acreditar no fenômeno, não significa que ele deixará de existir.

Ernando Gonçalves Jr., Thyaggo Neves e Carlos Alberto Machado

Com autorização dos proprietários, realizei junto com dois amigos pesquisadores, o professor Ernando Gonçalves Jr. e o videomaker Thyaggo Neves, ambos de Guarapuava, uma tentativa de reprodução de um pequeno círculo de dois metros, longe da mesma região para verificarmos as diferenças e para evidenciar as dificuldades que isso poderia gerar. Para isso utilizamos um pedaço de madeira (cabo de vassoura) e uma corda resistente. Em cerca de 5 minutos, com certa dificuldade e devidamente registrado em vídeo, reproduzimos um pequeno círculo muito mal feito, com 50% do trigo em pé. Também notamos que os que deitaram estavam quebrados e não conseguiam mais ficar em pé. Penso que a experiência serviu perfeitamente para demonstrar que nosso círculo não tinha nada a ver, como muitos querem crer, com o enorme círculo de 71 metros encontrado naquelas terras em 06 de outubro de 2015, feito durante a noite.

 

Carlos Alberto Machado é pesquisador de ufologia desde 1975. Fundador do Centro de Investigacão e Pesquisa Exobiológica (CIPEX), criado em 1981, órgão que investiga o fenômeno ufológico em todas suas nuances, nos estados do Paraná e Santa Catarina. Como representante e co-fundador da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB), participou como conferencista em inúmeros eventos ufológicos nacionais e internacionais realizados em território brasileiro.

Seu conhecimento nas áreas Humanas e Parapsicológicas, auxiliaram sobremaneira seu interesse em realizar pesquisas no campo do insólito, mormemente, no que tange ao fenômeno instigante, denominado popularmente de "Chupacabras".

Por seu traba de pesquisa de campo, foi homenageado como Destaque 2000 pelo Grupo de Estudos de Objetos Não Identificados (GEONI) de São Paulo. - Mestre em Educação pela Universidade do Paraná (UFPR) - Pedagogo especialista em Orientação Educacional pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) - Especialista em Estudos da Consciência, com ênfase em Parapsicologia pelas Faculdades de Ciências Biopsíquicas do Paraná - Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Curitiba (PR) - Especialista em Administração de Recursos Humanos pela Faculdade SPEI Curitiba (PR)